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“Nós pega o peixe”. - Profa. Lucia Cyranka, líder do Grupo de Pesquisa FALE.

    A sociedade brasileira tem participado, nos últimos dias, de  um  debate  incomum:  Será  mesmo  escandaloso  tratar  os fatos  da  língua  a  partir  de  metodologia  científica?  Dizer  que “os  livro”  e  “nós  pega  o  peixe”  são  estruturas  existentes  no português  do  Brasil  é  proibido?  E  ainda:  Deve  ser  também proibido  que  a  escola  reconheça  essa  variedade  linguística utilizada  pelos  alunos  como  legítima  e  os  leve  a  aprender  a correspondente da variedade culta, prestigiada?
    O  mais  estarrecedor  de  toda  essa  questão  é  que, enquanto se condena o dialeto de milhões de brasileiros a ponto de  se  recomendar  que  ele  continue  excluído  da  reflexão  na escola, o que está sendo dito é que essa significativa porção da sociedade  brasileira  não  tem  linguagem,  porque  ela,
simplesmente, não existe. Claro! Se nem pode ser reconhecida na escola! Mas o homem não se constitui pela linguagem? Se sua linguagem não é reconhecida, a que fica ele reduzido? Não será isso uma violência? Por que o preconceito linguístico, de efeito  tão  avassalador  da  autoestima  dos  alunos  de  nossas escolas e mesmo dos que estão fora dela, não é condenado pela Constituição Brasileira?

Para ler a matéria na íntegra, acesse o site do 'FALE':
http://www.ufjf.br/fale/files/2011/05/Nota-p%C3%BAblica-Profa.-Lucia-Cyranka-N%C3%B3s-pega-o-peixe.pdf

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