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E a noite chegar ...


Para quem contarei a história de duas pessoas comuns, mas que em seus corações são como um guerreiro e uma princesa? Separados por montanhas, distantes por rios e planícies. Em outro tempo diríamos que vivem em reinos diferentes, nos dia de hoje em cidades longínquas.
O espaço quase torna suas histórias perdidas no pó e na areia, mas um encontro providenciado pelos mecanismos puros dos céus os uniu mesmo afastados fisicamente nessa imensa teia. Seus caminhos até então tinham histórias diferentes, cheias de erros e equívocos. Porém quando lavadas pelo tempo, nossas pegadas não tem mais valor nenhum.
No passado, para pensar nele, ela teria que subir uma escarpada montanha, mas nessa noite, dos dias atuais, bastou abrir a porta branca da varanda e deixar o vento leste entrar. Imaginou que o ar a balançar seus cabelos fossem as mãos gentis de seu amado distante. E ele se estivesse em outra época estaria cavalgando um cavalo negro de volta pra casa, sopraria palavras ao vento para que elas voassem como andorinhas para o ninho dos pensamentos dela.Mas nos dias de hoje dentro do carro ele abre a janela, suspira e tenta ligar em seu celular sem sucesso.A voz metálica da secretária eletrônica é quem atende.Para os dois acaba o dia e a mesma lua brilha para os dois como num simples verso de poesia.
Para quem contarei essa história de pessoas comuns, cidadãos, contribuintes, mas que em seus pensamentos perfuram rochas, atravessam rios e viajam nas nuvens? Ontem a saudade era um selo postal, hoje é um e-mail perdido no meio de todos os outros na caixa postal. Antes o encontro aconteceria após uma longa jornada a cavalo pela estrada que ligava a serra ao mar, hoje bastaria apenas esperar a hora do avião pousar.
Por André Luiz Aquino.

Fonte: http://andre. aquino12. blog.uol. com.br/

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