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(11/08/2010)
O governo do estado esclareceu em nota o pagamento dos professores contratados para o dia 20, o que não evitou que os educadores voltassem a protestar na Secretária de Educação (Seduc), na Avenida Getúlio Vargas. Desde as 9h desta quarta-feira (11), um grupo de 50 professores protestou contra os quatro meses de salários atrasados. A situação chegou a tal ponto que um deles anunciou greve de fome. Francisco Chagas, de 27 anos, professor de Filosofia, da Unidade de Ensino Anjo da Guarda, se vestiu de palhaço e disse estar em greve de fome contra as várias promessas.
“Esse está sendo o terceiro prazo. A categoria não acredita mais. Não temos outra saída. Vou dormir aqui. Posso passar mal, mas estou apoiando a causa”, comentou. O educador disse que estava sem comer desde o último lanche, por volta 9h.
Maria de Fátima, de 40 anos, que leciona Língua Inglesa e Portuguesa no Centro de Ensino Médio Vitorino Freire, no município de Presidente Jucelino, está há cinco meses sem receber.
“Tenho gastos com passagem e alimentação para dar aulas no interior do estado e não ganho nem dinheiro para passagem”. A educadora explicou ainda que a passageira de ida e volta, de ônibus sai a R$ 24, sendo que se for em carro próprio é R$ 40 por semana.
Outra reclamação é que a maioria dos professores estão com os nomes no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa, por atraso de pagamentos de contas. Muitos fizeram empréstimos para poder arcar com custos de um salário de R$ 660, menos do que o valor dos concursados e que está atrasado.
Fonte: http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=55983
(Acesso em 17/08/2010)
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