Se ligue nos eventos, professor!

Estadão: Violência contra docentes deixa marcas. [30/10/11]

    A primeira ameaça veio após 23 anos de magistério. 'Você é muito abusada. Aqui nesta escola não se manda bater. Se manda matar.' Nádia de Souza, de 55 anos, sentiu as pernas tremerem e o coração disparar, mas insistiu. Por cinco meses, apartou brigas entre alunos e ouviu barbaridades, como a do menino de 13 anos que colocou a mão em formato de pistola na sua cabeça e disparou a sentença: 'Você aqui não é nada'.
    Nádia é professora por vocação. Formada em Ciências Sociais, História e pós-graduada em História da África, recebeu prêmios por resultados com alunos do ensino fundamental de uma escola em Realengo, na zona oeste do Rio, e de Botafogo, na zona sul, no pé da favela Dona Marta.
    Sempre achou que valia a pena ensinar, apesar das salas superlotadas e do salário baixo (com horas extras e matrícula em duas escolas, ganha em torno de R$ 3 mil). Há um ano, depois das ameaças num colégio no Centro, está em tratamento psiquiátrico. Toma antidepressivos, não sai de casa sozinha e nunca mais pisou em uma escola. Só de passar por perto tem taquicardia e falta de ar. 'Eu ando na corda bamba.' O nome científico para o mal que a aflige é síndrome do estresse pós-traumático, doença psíquica que começou a ser diagnosticada nos anos 1960 com ex-combatentes da guerra do Vietnã.

Para ler a reportagem na íntegra, acesse:
http://estadao.br.msn.com/ciencia/viol%C3%AAncia-contra-docentes-deixa-marcas

0 comentários:

Postar um comentário

Eventos

Eventos Acadêmicos - Por Feeds

O piso é lei!

O piso é lei!

Seguidores